Nunca produzi tantos textos como neste mês, o curioso é que estão vindo como filhotes de pombinho, de dois em dois. E os temas são os mais variados possíveis e agora resolvi escrever sobre algo latente neste período natalino, onde todos estão falando sobre economia e política.
Mas na verdade o tema que proponho é falarmos sobre a MORTE, nestes últimos meses se foram muitas pessoas conhecidas ou parentes de conhecidos, mas em especial neste mês de dezembro. E nestes momentos lembramos do que disse Salomão, o Rei: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir a casa onde há banquete; porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.” Eclesiastes 7:2.
Confesso que isso a anos atrás não fazia muita diferença para mim, mas agora sendo pai de quatro crianças a minha preocupação passou de Simples a Exponencial. Até porque imagino a quantidade de coisas que evitei com as palavras de meus pais e imagino tantas outras que fiz sabendo que poderia dar errado e deu.
Tudo isso serviu para me mostrar que a vida é feita de erros e acertos, mas quando agimos inteligentemente e utilizamos a experiência de outros, ganhamos em tudo como tempo, desperdício de energia, reparação ao erro cometido, etc.
Mas também vejo algo a ser dito e não explorado. Quantas vezes você foi a um velório onde o morto era uma má pessoa? Pelo menos eu nunca, sempre falaram bem do ente querido agora ausente, diziam ser um bom Pai, Ótimo Marido, o que na verdade não era bem isso. Mas as pessoas neste momento de morte e vida, deletam tudo de ruim que aquela pessoa fez, simplesmente porque ela morreu. Dai a pergunta, Por que não podemos fazer isso com um vivo (deletar de nossas mentes coisas ruins que pessoas fazem ou fizeram)?
Desenvolvi uma teoria que é utilizada pela minha filha numero três, todo morto é bom e todo vivo é mau, logo o PAPAI (eu) está vivo então ele é mau.
Mau somos nós que não aceitamos os erros de pessoas e queremos absolvição de nossos erros e pecados. Mas temos dificuldades em perdoar quando conseguimos.
Hoje ouvi os seguintes dizeres do Rev. Messias Barbosa:
A vida é um presente temporário;
A vida é um presente único;
A vida será cobrada, prestação de contas.
A vida é uma raridade é por isso ela é importante. Se existissem lençóis freáticos de diamantes eles perderiam o seu valor, por já não serem raros, únicos.
Como estamos investindo nesta raridade, esta vida que é única?