Apostasia

Ainda me lembro quando o Pastor pregava e logo fez o apelo dizendo:
Temos em nosso meio alguém que deseja entregar a sua vida a Cristo?
Eu rapidamente me levantei e disse:
Eu aceito a Jesus Cristo como meu único e suficiente Salvador.
Esse fato aconteceu em meados da década de 90.
Quando nas igrejas ainda havia o dom do amor pelo próximo.
Quando escolhíamos o evangelho como opção de vida.
Tempo onde os protestantes eram aqueles que não tinham todo domingo uma boa roupa para ir à igreja e por isso se achavam excluídos socialmente e eram bem aceitos nas comunidades evangélicas.
Hoje no século XXI esta acontecendo da mesma forma, mas agora no meio evangélico, onde temos três classes de igrejas, igrejas para o povão (os pobres), igrejas para a classe média e igrejas para o alto clero, ou seja, os ricos, dificilmente você verá uma igreja com ricos e pobres partilhando esse evangelho de partilha com o menos afortunado, evangelho de inclusão social.
Hoje vejo igrejas bonitas por fora, mas um sepulcro por dentro, lugares onde nem a graça de Deus habita mais, porque a trocaram pelo “Show Gospel” onde ser ministro de Louvor é status na comunidade e não uma responsabilidade de conduzir o povo a uma adoração real.
Igrejas com placas diversificadas pregando uma mensagem verdadeira, mas com atitudes de mercado, igrejas climatizadas para melhor atender seus clientes, igrejas com salinha para as crianças para dar mais comodidade aos pais.
Igrejas enormes pregando a prosperidade e se esquecendo da salvação.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato