SOU UMA PILHA

Nunca falei sobre esse assunto, acredito que por medo ou fragilidade.

Mas é assim que me sinto, uma pilha.

Uma pilha pequena ou uma pequena pilha que gera energia para uma máquina tão grande que o tamanho e a energia dessa pilha não importa mais.

Até porque outras pilhas viram, apareceram com mais energia.
Energia essa pura, limpa e de verdade.
Porém ao longo do tempo as novas pilhas que já substituíram outras entenderam que logo, logo também serão substituídas por outras com uma melhor carga.
O interessante que as pilhas recarregáveis teriam a promessa de durar mais, porém elas um dia também terão que ser substituídas.

Essa metáfora declara a voracidade do capital.

O que nada dista da realidade do cidadão comum desta sociedade. 

Exemplo limpo é a classe empreendedora que é o elo ACHATADO da corrente, ora porque não é burguês e ora porque não é proletariado.

Afinal quem são estes esperançosos?

Famosos desconhecedores do “F” , feriados, folgas e férias.

No organograma ele é o último a receber, claro que se ainda houver receita para se pagar, além dos tributos e fornecedores que são obrigatórios para a saúde da organização, exceto a dele mesmo enquanto CPF.

Sem falar nos desafios como fiscalização e alvará, licenças e afins. 

Que são as brechas que a organização estatal usa para achacar CNPJs afim de criar o lícito através do ilícito, vulgo cafezinho que vem movendo o mundo estatal abalado pelo medo da denúncia de corrupção. 

Onde até os mais eleitos já tem a sua vaga descritiva decretada e oficializada pelo juiz que apenas julga os atos de quem se negou a seguir o caminho e a verdade não relativa.