Certa vez escutei contar a historia de uma mulher quer era pentecostal.
Essa mulher sofria com seu casamento que já tinha mais de 10 anos e ela procurava quem a pudesse explicar porque de tanto sofrimento, porque de tanta “luta” como ela mesma dizia.
E nunca encontrou respostas, nunca entendeu o porquê de tanta dor.
Mas um dia ela resolveu mudar, um dia ela resolveu extravasar e romper com essa dificuldade que muito lhe doía. Um dia ela foi embora de casa porque a mais de dez anos ela vinha convivendo com a dor. Alguns dizem que ela não sobe esperar, outros dizem que ela nunca esteve no meio da comunidade com o coração e pior ainda são aqueles que a acusam de ter sido imatura. Mas não consigo enxergar isso em dez anos de sofrimento em meio a sua residência que agora se torna um cárcere privado, pois nada, mas lá lhe interessava nada mais lá lhe era belo a vista, lá ela só estava por não poder mais sair.
Nesse dia que ela descobre que tudo que a haviam ensinado era moralismo chulo, tudo que ela havia crido não eram sua base de fé e sim formalidades de mentes lideradas pela tradição.
Hoje a vejo passar pela rua e entendo o que levou aquela mulher a se esquecer do sofrimento e começar uma nova vida.