IDAS E VINDAS DA VIDA

Hoje me vejo sem inspiração para escrever;
Hoje o sol não brilha como latão reluzente;
Hoje a lua não é tão apaixonante como o olhar esperado;
Hoje eu sou eu e me vejo de uma forma triste,
Mas nem por isso enfadonha, mas nem por isso depressiva;
Hoje eu me deparei com meu eu.
Vez triste e por vezes muito feliz,
Mas a felicidade era como a fumaça e desaparecia rapidamente em meio aos ventos da tristeza.
A única coisa que me fez prosseguir foi à vontade de estar vivo e vivendo uma vida real e não um faz de conta.
Hoje em meio às mazelas da vida sou obrigado a despejar a minha sacola de sonhos no chão e reconhecer que alguns deles já estão mortos e nesse momento sou convidado a ir sepultá-los no cemitério chamado desilusão.
Por vezes tentei ressuscitá-los dizendo: ainda não chegou a sua hora de partir, ainda conto com você!
Nada disso me ajudou, nada disso me fez mais feliz.
Agora sou obrigado a encarar a realidade e o meu eu.
Num momento assim não posso dizer que a culpa é dEle, num momento assim tenho que refletir e saber que o meio onde me encontro é agente.
Pra onde foi a minha percepção da realidade?
Pra onde eu estou indo?
Simplesmente “NÃO SEI !”

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