No tempo em que vivi achei tudo muito genérico as coisas não tinham cores, não tinham vida.
Em meio tanta duvida vi a vida de perto, mas não consegui viver.
Estive livre fisicamente onde o racional estava aprisionado em uma cadeia de acontecimentos diários que por mim mesmo eram programados, foi ai que me dei conta, eu era o carcereiro.
Estive preso por muito tempo foi ai que comecei a falar de meus anseios e duvidas e encontrei ajuda em um livro que não era do autor Lair Ribeiro e me ajudou a entender as minhas crises existências e esse livro chamava-se “Bíblia Sagrada”.
Onde o escritor foi muito feliz em uma frase que é a seguinte “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (JOÃO 8,32)
A partir desse momento estive liberto da cadeia ideológica que me prendia a realidade chamada de vida.
A vida começou a ter cor, algumas duvidas se tornaram respostas, alguns anseios tornaram-se refrigério para minh’alma. As perguntas não acabaram.
Mas de fato onde eu estava preso? Na ignorância, na inatividade religiosa, na secularidade, nas minhas ideologias.
Onde estive preso? Perguntas como essa ainda não consegui responder.
Isso significa que ainda estou aprisionado? Talvez sim, mas não em uma cadeia onde tenha controle sobre ela, pois se assim fosse teria aberto as portas.